Vacina Tríplice Viral acelular (DTPa)

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Qual é a composição da Vacina Tríplice Viral acelular (DTPa)?

A vacina DTPa contém antígenos para difteria, tétano e coqueluche acelular. Geralmente, a vacina é produzida sem adjuvantes.

Qual é a apresentação da Vacina Tríplice Viral acelular (DTPa)?

A vacina DTPa geralmente é apresentada em frascos multidose contendo 10 doses. A vacina é armazenada na forma líquida e é administrada por via intramuscular.

Para que a Vacina Tríplice Viral acelular (DTPa) é indicada?

A vacina DTPa é indicada para a prevenção da difteria, tétano e coqueluche acelular em crianças e adultos. As contraindicações para a vacina incluem histórico de reação alérgica grave a uma dose anterior da vacina ou a qualquer um de seus componentes.

Quais são as contraindicações da Vacina Tríplice Viral acelular (DTPa)?
  • A vacina DTPa é contraindicada em pessoas que apresentaram uma reação anafilática após uma dose anterior da vacina ou a um dos seus componentes;
  • Também é contraindicada em pessoas que tiveram uma encefalopatia de causa desconhecida ocorrida nos 7 dias seguintes à administração anterior da vacina contra difteria e tétano.

É importante ressaltar que pessoas com febre aguda ou doença moderada ou grave devem adiar a vacinação até a recuperação completa, a menos que a vacinação seja considerada essencial. Além disso, a vacina DTPa não é recomendada para mulheres grávidas, a menos que haja um alto risco de difteria, tétano ou coqueluche, e o benefício potencial para a mulher supere o risco potencial para o feto.

Qual é a dose e via de administração da Vacina Tríplice Viral acelular (DTPa)?

Para Crianças:

– As crianças recebem a vacina DTPa como parte do calendário de vacinação infantil.
– A primeira dose deve ser administrada aos 2 meses de idade, seguida por doses aos 4 e 6 meses.
– Um reforço é recomendado entre 15 e 18 meses de idade e outro entre 4 e 6 anos de idade.
– Em casos de vacinação tardia, o esquema de vacinação pode ser ajustado, dependendo da idade da criança e do histórico de vacinação anterior.

Para Adolescentes:

– Adolescentes que não foram completamente imunizados contra difteria, tétano e coqueluche devem receber a vacina DTPa.
– Uma dose de reforço é recomendada aos 11-12 anos de idade.

Para Adultos:

– Adultos que nunca foram vacinados ou que não receberam uma dose de reforço nos últimos 10 anos devem receber uma dose única de reforço da vacina DTPa.
– A vacinação também é recomendada para pessoas em risco aumentado de exposição ou transmissão da difteria, tétano e coqueluche acelular, como trabalhadores de saúde e pais de recém-nascidos.

Como manusear e armazenar corretamente a Vacina Tríplice Viral acelular (DTPa)?
  • A vacina DTPa deve ser armazenada a temperaturas entre 2°C e 8°C. A vacina deve ser mantida em sua embalagem original até o momento da administração e não deve ser congelada. O armazenamento e manuseio adequados são essenciais para manter a eficácia da vacina.
  • As vacinas devem ser protegidas da luz e não devem ser expostas a temperaturas extremas.
  • Antes da administração, a vacina deve ser inspecionada visualmente quanto a partículas estranhas ou descoloração. A vacina não deve ser utilizada se a aparência for anormal ou se houver dúvidas quanto à sua integridade.
  • O prazo de validade da vacina deve ser verificado antes de sua utilização. A vacina DTPa deve ser descartada se a data de validade tiver expirado.
Qual é o esquema de vacinação da Vacina Tríplice Viral acelular (DTPa)?
  • O esquema de vacinação para a vacina DTPa varia de acordo com a idade e a situação do paciente.
  • Para crianças, a vacina DTPa é administrada como parte do calendário de vacinação infantil, começando aos 2 meses de idade e continuando até a idade escolar. O esquema de vacinação para crianças inclui:
    • Uma dose aos 2, 4 e 6 meses de idade.
    • Um reforço entre 15 e 18 meses de idade.
    • Um segundo reforço entre 4 e 6 anos de idade.
  • Adolescentes que não foram completamente imunizados contra difteria, tétano e coqueluche devem receber uma dose de reforço da vacina DTPa aos 11-12 anos de idade.
  • Adultos que nunca foram vacinados ou que não receberam uma dose de reforço nos últimos 10 anos devem receber uma dose única de reforço da vacina DTPa.
Quais são os efeitos colaterais da Vacina Tríplice Viral acelular (DTPa)?

Efeitos colaterais comuns:

  • Dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção;
  • Febre baixa;
  • Irritabilidade;
  • Sonolência;
  • Perda de apetite.

Efeitos colaterais graves (raros):

  • Reações alérgicas graves, como anafilaxia;
  • Convulsões (mais comuns em crianças que receberam a vacina contra coqueluche);
  • Síndrome de Guillain-Barré (uma condição rara do sistema nervoso que pode causar fraqueza muscular e paralisia).

É importante lembrar que esses efeitos colaterais graves são muito raros e que os benefícios da vacinação geralmente superam os riscos.

Quais são os cuidados de enfermagem para a Vacina Tríplice Viral acelular (DTPa)?
  1. Verificar a identidade do paciente antes da administração da vacina para evitar erros de medicação;
  2. Certificar-se de que o paciente não tenha alergia conhecida a nenhum dos componentes da vacina DTPa;
  3. Explicar o procedimento de vacinação ao paciente e fornecer informações sobre possíveis efeitos colaterais e cuidados pós-vacinação;
  4. Assegurar que a vacina seja armazenada adequadamente e verificar a data de validade antes da administração;
  5. Preparar a vacina de acordo com as instruções do fabricante, utilizando técnicas assépticas e equipamento estéril;
  6. Verificar a integridade do frasco e da agulha antes da administração da vacina;
  7. Limpar a área de injeção com um antisséptico adequado antes da administração da vacina;
  8. Selecionar a via de administração correta com base na idade e condição do paciente, seguindo as diretrizes do fabricante e dos órgãos regulatórios;
  9. Monitorar cuidadosamente o paciente após a administração da vacina para detectar sinais de reações adversas, como anafilaxia ou convulsões;
  10. Registrar a administração da vacina no prontuário do paciente e fornecer orientações de acompanhamento e cuidados pós-vacinação.
A Vacina Tríplice Viral acelular (DTPa) pode interferir em exames laboratoriais?

Não há relatos de interferência da vacina DTPa com os resultados de exames laboratoriais comuns, como hemograma completo, testes bioquímicos e urinálise. No entanto, é possível que a vacinação cause um aumento temporário nos níveis de anticorpos contra difteria, tétano e coqueluche no sangue, o que pode interferir em testes específicos que medem esses anticorpos, como o teste de Schick para difteria e o teste de antitoxina para tétano.

Por esse motivo, é importante informar o profissional de saúde responsável pelo exame sobre a vacinação recente para que os resultados sejam interpretados corretamente. É importante lembrar que essa interferência é temporária e não prejudica a eficácia dos exames em longo prazo.

A Vacina Tríplice Viral acelular (DTPa) pode ser administrada em combinação com outras vacinas?

A vacina DTPa pode ser administrada em combinação com outras vacinas, como a vacina contra hepatite B, a vacina contra Haemophilus influenzae tipo b (Hib) e a vacina contra poliomielite por vírus inativado (VIP). A combinação dessas vacinas pode reduzir o número de injeções necessárias para completar o esquema de vacinação recomendado, facilitando a adesão do paciente ao calendário vacinal.

É importante seguir as diretrizes do fabricante e dos órgãos regulatórios quanto à administração dessas vacinas combinadas, e observar quaisquer possíveis interações ou efeitos colaterais. É importante também avaliar cuidadosamente cada paciente antes da administração da vacina combinada para garantir a segurança e eficácia da vacinação.

Quais são os possíveis eventos adversos após a administração da Vacina Tríplice Viral acelular (DTPa)?

É importante ressaltar que todas as vacinas, incluindo a vacina DTPa, podem causar eventos adversos. Alguns desses eventos podem ser esperados e são considerados comuns, enquanto outros são raros e graves.

Entre os eventos adversos comuns da vacina DTPa estão dor, vermelhidão, inchaço no local da injeção, febre, irritabilidade, sonolência e perda de apetite. Esses eventos geralmente são leves e desaparecem em poucos dias sem complicações.

Eventos adversos graves são raros, mas podem incluir convulsões, reações alérgicas graves, encefalopatia e choque anafilático. É importante observar quaisquer sinais ou sintomas de eventos adversos após a administração da vacina e procurar assistência médica imediatamente se houver preocupação ou suspeita de reação adversa grave.

Profissionais de saúde devem estar familiarizados com os eventos adversos comuns e graves associados à vacina DTPa e monitorar cuidadosamente os pacientes após a vacinação para detectar quaisquer sinais de reações adversas. Caso ocorram eventos adversos graves, é importante notificar as autoridades de saúde locais para ajudar a monitorar e avaliar a segurança da vacina.

O que dizem as pesquisas mais recentes sobre a Vacina Tríplice Viral acelular (DTPa)?

É importante lembrar que a vacina DTPa é uma vacina amplamente estudada e comprovadamente segura e eficaz na prevenção da difteria, tétano e coqueluche.

Há uma ampla literatura científica disponível sobre a eficácia e segurança da vacina DTPa. Por exemplo, em 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou uma atualização de sua posição sobre vacinas contra a coqueluche, incluindo a vacina DTPa. A posição da OMS é de que a vacina DTPa é segura e eficaz na prevenção da coqueluche em crianças e adultos, com proteção persistindo por pelo menos 4 a 6 anos após a última dose da vacina.

Além disso, estudos mais recentes continuam a demonstrar a eficácia e segurança da vacina DTPa. Um estudo publicado em 2021 na revista Vaccine, por exemplo, relatou que a vacina DTPa é segura e eficaz na prevenção da coqueluche em crianças menores de 2 anos, com uma taxa de eficácia de 94,8% observada após a terceira dose da vacina.

Profissionais de saúde devem sempre buscar as informações mais atualizadas sobre a eficácia e segurança das vacinas, incluindo a vacina DTPa, por meio de fontes confiáveis, como agências regulatórias de saúde, guias de prática clínica e literatura científica revisada por pares.

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Referências: