grupos farmacológicos:
fórmula molecular:
princípio ativo:
Quais são os Nomes Comerciais e Apresentações do Pindolol / Visken (foco em obstetrícia)?
- Visken: comprimidos de 5 mg e 10 mg.
Qual é a Farmacocinética do Pindolol / Visken (foco em obstetrícia)?
A farmacocinética do pindolol é bem descrita na literatura. Após a administração oral, ele é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal, com uma biodisponibilidade de cerca de 50%. A concentração plasmática máxima é atingida dentro de 1 a 2 horas após a administração oral. Ele é amplamente distribuído no corpo, incluindo o sistema nervoso central, onde pode atuar como antagonista dos receptores adrenérgicos beta. O pindolol sofre metabolismo hepático extenso, com uma meia-vida de eliminação de cerca de 3-4 horas. Aproximadamente 30-40% da dose é excretada na urina como metabólitos inativos.
Qual é o Mecanismo de Ação (Farmacodinâmica) do Pindolol / Visken (foco em obstetrícia)?
O pindolol é um antagonista dos receptores beta-adrenérgicos, que bloqueia a estimulação dos receptores beta-adrenérgicos mediados pela noradrenalina e adrenalina, resultando na diminuição da frequência cardíaca, diminuição do débito cardíaco e diminuição da pressão arterial. Além disso, o pindolol também tem efeito estabilizador de membrana.
Para que Pindolol / Visken (foco em obstetrícia) é Indicado?
Pindolol é indicado para o tratamento de hipertensão arterial, angina pectoris, arritmias cardíacas, cardiomiopatia hipertrófica e enxaqueca. Na obstetrícia, pindolol é utilizado para o controle da hipertensão arterial relacionada à pré-eclâmpsia e eclâmpsia.
Qual é a Posologia do Pindolol / Visken (foco em obstetrícia)?
A posologia do pindolol varia de acordo com a indicação e a apresentação do medicamento. De forma geral, a dose usual recomendada para o tratamento da hipertensão arterial é de 5 mg a 10 mg, duas vezes ao dia, podendo ser aumentada até um máximo de 40 mg ao dia, dependendo da resposta do paciente.
Para o tratamento da angina pectoris, a dose recomendada varia de 5 mg a 40 mg, administrados em doses divididas, duas a três vezes ao dia.
No tratamento da arritmia cardíaca, a dose usual recomendada é de 5 mg a 15 mg, duas a três vezes ao dia, podendo ser ajustada de acordo com a resposta do paciente.
Quais são os Efeitos Colaterais do Pindolol / Visken (foco em obstetrícia)?
Os efeitos colaterais mais comuns do pindolol incluem:
- Tontura
- Fadiga
- Fraqueza
- Náusea
- Distúrbios gastrointestinais
- Dor de cabeça
- Sonolência
- Depressão
- Insônia
- Pesadelos
- Alterações do humor
- Confusão
- Bradicardia
- Hipotensão
- Bloqueio atrioventricular
- Insuficiência cardíaca
- Palpitações
Quais são os Cuidados de Enfermagem para Pacientes sob uso de Pindolol / Visken (foco em obstetrícia)?
- Monitorar a pressão arterial e frequência cardíaca regularmente para avaliar a eficácia do medicamento e detectar possíveis efeitos colaterais.
- Orientar a paciente sobre a importância de não interromper o uso do medicamento sem orientação profissional, para evitar efeitos rebote.
- Observar atentamente a ocorrência de hipoglicemia em pacientes com diabetes, já que o pindolol pode mascarar os sintomas.
- Avaliar a presença de sintomas de asma, uma vez que o pindolol pode agravar a condição em alguns pacientes.
- Orientar a paciente a relatar imediatamente qualquer sintoma de depressão ou alterações de humor, que podem ser agravadas pelo uso do medicamento.
- Monitorar o ganho de peso da paciente, já que o pindolol pode causar retenção de líquidos em alguns casos.
- Verificar regularmente a glicemia em pacientes diabéticas, já que o pindolol pode interferir na regulação da glicose no sangue.
- Orientar a paciente a evitar o consumo de álcool enquanto estiver em uso do medicamento, uma vez que isso pode potencializar os efeitos colaterais.
- Acompanhar a ocorrência de sintomas de bradicardia em pacientes com histórico de problemas cardíacos, uma vez que o pindolol pode agravar a condição em alguns casos.
- Avaliar a presença de sintomas de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) em pacientes com histórico da doença, já que o pindolol pode agravar a condição em alguns casos.
- Orientar a paciente a evitar mudanças bruscas de posição – O pindolol pode causar tonturas e vertigens, especialmente quando a paciente muda bruscamente de posição. Orientar a paciente a realizar mudanças de posição de forma lenta e gradual pode prevenir quedas e outros acidentes.
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