grupos farmacológicos:

fórmula molecular:

C18H23NO3

princípio ativo:

Cloridrato de Isoxsuprina

Quais são os Nomes Comerciais e Apresentações da Inibina (Isoxsuprina)?

  • Cloridrato de isoxsuprina (genérico) Comprimidos de 10 mg (caixa com 30 comprimidos);
  • Cloridrato de isoxsuprina (genérico) Solução injetável de 10 mg/2 ml (caixa com 5 ampolas);
  • Inibina comprimidos de 10 mg (caixa com 30 comprimidos);
  • Inibina ampola injetável de 5 mg/1 ml (caixa com 5 ampolas);
  • Duvadilan comprimidos de 10 mg (caixa com 20 comprimidos);
  • Duvadilan solução injetável de 10 mg/2 ml (caixa com 5 ampolas)

Qual é a Farmacocinética da Inibina (Isoxsuprina)?

A isoxsuprina é bem absorvida pelo trato gastrointestinal após a administração oral, apresentando um pico de concentração plasmática de 1 a 2 horas após a dose. A biodisponibilidade é relativamente baixa, devido à metabolização de primeiro passo hepático. A administração intravenosa resulta em concentrações plasmáticas máximas mais altas e mais rapidamente alcançadas.

A isoxsuprina é metabolizada no fígado, sendo excretada principalmente na urina na forma de metabólitos. A meia-vida de eliminação é de aproximadamente 2 horas, o que exige uma administração frequente para manter o efeito terapêutico.

A absorção e distribuição da isoxsuprina são influenciadas pelo fluxo sanguíneo uteroplacentário, sendo que o uso do medicamento em gestantes pode aumentar a circulação sanguínea uterina e placentária, melhorando a oxigenação fetal e reduzindo os riscos de parto prematuro.

Qual é o Mecanismo de Ação (Farmacodinâmica) da Inibina (Isoxsuprina)?

A isoxsuprina é um agente tocolítico, ou seja, é utilizada para inibir as contrações uterinas em casos de ameaça de parto prematuro. O mecanismo de ação da isoxsuprina envolve a estimulação dos receptores beta-2 adrenérgicos presentes no miométrio (músculo uterino), o que leva à inibição da contratilidade uterina.

A ativação dos receptores beta-2 adrenérgicos resulta em um aumento do AMPc (adenosina monofosfato cíclico) intracelular, o que leva à diminuição da concentração de cálcio no músculo uterino e, consequentemente, à inibição da contração uterina. Além disso, a isoxsuprina pode aumentar o fluxo sanguíneo uterino, melhorando a oxigenação fetal.

Para que Inibina (Isoxsuprina) é Indicada?

As indicações da isoxsuprina estão relacionadas ao seu efeito tocolítico, ou seja, à sua capacidade de inibir as contrações uterinas, podendo ser utilizada nos seguintes casos:

  • Tratamento de ameaça de parto prematuro (pré-termo) em gestantes com menos de 37 semanas de gestação;

Qual é a Posologia da Inibina (Isoxsuprina)?

A posologia da isoxsuprina / inibina pode variar de acordo com a apresentação do medicamento e a indicação específica, conforme descrito a seguir:

  • Injeção intramuscular: a posologia recomendada para injeção intramuscular é de 10 a 20 mg a cada 4 horas, conforme necessário. Em casos graves, pode-se administrar até 40 mg a cada 4 horas. Essa forma de administração é mais comum em casos de ameaça de parto prematuro, em que é necessária uma ação rápida do medicamento.
  • Comprimidos: a posologia recomendada para os comprimidos é de 10 a 20 mg a cada 6 horas. Em casos graves, pode-se administrar até 120 mg por dia, divididos em doses fracionadas. Essa forma de administração é mais comum em casos de manutenção da tocolise, ou seja, quando é necessário prolongar o efeito do medicamento para evitar o parto prematuro.

É importante destacar que a dosagem deve ser determinada por um especialista em obstetrícia, que irá avaliar as condições clínicas da gestação e a necessidade de se evitar efeitos adversos. A administração do medicamento deve ser realizada por um profissional de saúde capacitado.

Quais são os Efeitos Colaterais da Inibina (Isoxsuprina)?

A isoxsuprina pode apresentar alguns efeitos colaterais, que podem variar de acordo com a dose utilizada, a forma de administração e a sensibilidade individual de cada paciente. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem:

  • Náusea e vômito
  • Tontura
  • Cefaleia
  • Palpitações
  • Taquicardia
  • Hipotensão arterial
  • Tremores
  • Agitação
  • Insônia
  • Sudorese

Em casos raros, a isoxsuprina pode causar efeitos colaterais mais graves, como arritmias cardíacas, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, embolia pulmonar e reações alérgicas.

Quais são os Cuidados de Enfermagem para Pacientes sob uso de Inibina (Isoxsuprina)?

  1. Monitorar a pressão arterial e frequência cardíaca regularmente, uma vez que a isoxsuprina pode causar hipotensão e taquicardia, e a gestante pode apresentar maior risco de complicações cardiovasculares.
  2. Verificar os sinais vitais da gestante e do feto, como frequência cardíaca fetal e movimentos fetais, para avaliar a resposta ao tratamento com isoxsuprina.
  3. Orientar a gestante a manter repouso, evitar atividades físicas e reduzir o estresse, já que esses fatores podem desencadear contrações uterinas e aumentar o risco de trabalho de parto prematuro.
  4. Observar o aparecimento de sintomas de hipoglicemia, como tontura, sudorese e palpitações, especialmente em gestantes diabéticas que estão usando insulina ou outros medicamentos hipoglicemiantes.
  5. Realizar avaliação clínica e laboratorial periódica para identificar sinais de intoxicação por isoxsuprina, como náuseas, vômitos, dor de cabeça e taquicardia.
  6. Monitorar a hidratação da gestante e verificar a diurese, uma vez que a isoxsuprina pode causar desidratação e distúrbios eletrolíticos.
  7. Verificar a ocorrência de reações alérgicas, como urticária, prurido e angioedema, durante a administração de isoxsuprina.
  8. Observar possíveis interações medicamentosas com outros fármacos utilizados pela gestante, como beta-bloqueadores e anti-hipertensivos, que podem potencializar os efeitos colaterais da isoxsuprina.
  9. Orientar a gestante a comunicar imediatamente qualquer sintoma ou alteração no estado geral, como dor abdominal, sangramento vaginal ou diminuição dos movimentos fetais, para que possam ser avaliados prontamente.
  10. Realizar orientações sobre os cuidados pós-administração da isoxsuprina, como a importância de retornar para o acompanhamento pré-natal e de manter o repouso prescrito.

Referências

escrito por:

Gabriel Fellipe Félix Lima

Gabriel Fellipe Félix Lima

Graduando em Enfermagem pela PUC Goiás, Designer Gráfico, Programador e Apaixonado por Tecnologia!