grupos farmacológicos:
fórmula molecular:
princípio ativo:
Quais são os Nomes Comerciais da Glibenclamida?
Daonil, Lisaglucon, Glicamin, Glionil.
Qual é o Mecanismo de Ação da Glibenclamida?
Glibenclamida reduz a concentração plasmática de glicose através da estimulação da liberação de insulina pelas células beta do pâncreas. também apresenta efeitos extrapancreáticos: reduzindo a produção de glicose hepática e melhorando a ligação e a sensibilidade da insulina nos tecidos periféricos.
Para que Glibenclamida é Indicada?
Glibenclamida é indicada no tratamento do diabetes tipo 2, no adulto e no idoso, quando os níveis de açúcar no sangue não podem ser controlados apenas com dieta, exercício físico e redução de peso.
Qual é a Posologia da Glibenclamida?
Adultos:
Dose inicial: 2,5-5 mg/dia. Ajustes conforme glicemia.
Dose máxima: 15 mg/dia. Doses que exigem mais de 1 comprimido ao dia devem ser fracionadas (antes do almoço e antes do jantar).
Dose prévia de insulina (unidades): < 20 – Iniciar com 2,5 – 5,0 mg
Dose prévia de insulina (unidades): 20-40 – Iniciar com 5,0 mg
Dose prévia de insulina (unidades): >40 – Iniciar com 5,0mg (aumento de 1,25 – 2,5mg a cada 2 – 10 dias.)
Quais são os Efeitos Colaterais da Glibenclamida?
Glibenclamida pode causar hipoglicemia, distúrbios visuais temporários, enjoos, vômitos, sensação de peso na barriga, dor abdominal, diarreia, doença do fígado, elevação do nível das enzimas hepáticas, coloração amarelada da pele, diminuição de plaquetas, anemia, diminuição de glóbulos vermelhos no sangue, diminuição das células de defesa do sangue, coceira e urticária na pele.
Quais são os Cuidados de Enfermagem para Pacientes sob uso de Glibenclamida?
▪ Não deve ser administrado em mulheres gravidas ou lactantes, e em pacientes com disfunção renal/hepática e com diabetes mellitus tipo 1
▪ Monitorar pacientes que apresentem disfunções cardíacas pois a glibenclamida está associada ao aumento do risco de mortalidade cardiovascular.
▪ Orientar ao paciente que modifique seus hábitos alimentares, que pratique exercícios físicos e se necessário que reduza o seu peso.
▪ Deve-se medir os níveis de glicose no sangue e na urina regularmente durante o tratamento com a glibenclamida.
▪ Em caso de hipoglicemia pode-se corrigir através da alimentação oferecendo ao paciente alimentos açucarados ou carboidratos.
▪ O paciente deve ser informado quanto aos efeitos e aos riscos da glibenclamida e quanto às interações com a dieta e exercícios físicos; deve-se ressaltar a importância da cooperação adequada por parte do paciente.
▪ Deve-se monitorar pacientes idosos pois são susceptíveis á ação hipoglicêmica de medicamentos redutores de glicose.
▪ Orientar o paciente que não realize atividades que exijam que esteja em estado de alerta (dirigir, operar máquinas) pois o medicamento tende a afetar essa habilidade.
Referências
BRASIL, ANVISA. Bulário Eletrônico. 2016. Disponível em: https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/. Acesso em: 02 mai. 2022.
BARROS, Elvino. Medicamentos de A a Z: 2016-2018. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
CAETANO, Norival. BPR – Guia de Remédios 2016/17. 13. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
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