grupos farmacológicos:
fórmula molecular:
princípio ativo:
Quais são os Nomes Comerciais da Atropina?
Atropion, Sulfato de Atropina.
Qual é o Mecanismo de Ação da Atropina?
Atropina atua como antagonista de receptores muscarínicos presentes na musculatura lisa e glândulas secretoras. Realizando o bloqueio da ação no neurotransmissor acetilcolina em sítios parassimpaticomiméticos do músculo liso e das glândulas secretoras do Sistema Nervoso Central (SNC). Aumenta o débito cardíaco e resseca secreções.
Para que Atropina é Indicada?
Atropina é indicada para combater arritmias cardíacas, mal de Parkinson, intoxicação por inseticidas, em caso de úlcera péptica, cólicas renais, incontinência urinária, secreções do sistema respiratório, cólica menstrual, para diminuir a salivação durante a anestesia e intubação, bloqueio cardíaco e como coadjuvante em radiografias gastrointestinais.
Qual é a Posologia da Atropina?
Adultos:
– 0,5 mg IV, cada 3 a 5 min conforme necessidade, sem
exceder dose total de 0,04 mg/kg (total 3 mg).
– Para intoxicação por organofosfato: 2 a 4 mg ou mais.
Quais são os Efeitos Colaterais da Atropina?
Arritmia, hipotensão arterial, agravamento da anemia, diarreia, constipação intestinal , dor torácica, perda do paladar, febre, insônia, nervosismo, sonolência e tontura.
Quais são os Cuidados de Enfermagem para Pacientes sob uso de Atropina?
• Atentar-se às interações medicamentosas durante o uso concomitante de atropina e outras drogas.
• Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes relacionadas ao uso de atropina e na ocorrência de qualquer uma delas, como: a sonolência, tontura, visão distorcida e fotossensibilidade.
• Antes da administração avalie cuidadosamente a dose, a concentração e a via para evitar reações fatais e avaliar se o paciente não possui hipersensibilidade á droga.
• Durante a terapia parenteral, monitore: frequência Cardíaca (FC), Frequência Respiratória (FR), Pulso, Balanço Hídrico e Saturação de Oxigênio (SPO2).
• Administrar atropina em uma veia de grosso calibre, no mínimo, em 2 min. A administração pode causar bradicardia paroxística, principalmente em doses baixas.
Referências
BRASIL, ANVISA. Bulário Eletrônico. 2016. Disponível em: https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/. Acesso em: 02 mai. 2022.
BARROS, Elvino. Medicamentos de A a Z: 2016-2018. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
CAETANO, Norival. BPR – Guia de Remédios 2016/17. 13ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
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