Os medicamentos relaxantes musculares estão subdivididos em dois subgrupos, sendo os que atuam inibindo a transmissão da placa motora neuromuscular (Bloqueadores Neuromusculares) e os que atuam modulando as sinapses excitatórias ou inibitórias (Espasmolíticos).
A classe / grupo farmacológico dos relaxantes musculares se subdivide em dois subgrupos, sendo:
– Bloqueadores Neuromusculares (Utilizados em procedimentos cirúrgicos e na unidade de terapia intensiva (UTI) para induzir a paralisia muscular). Os fármacos bloqueadores neuromusculares interferem na transmissão da placa motora neuromuscular, inibindo o potencial de ação e mantendo as células musculares em estado de repouso. São frequentemente utilizados em procedimentos anestésicos como adjuvantes da anestesia geral, proporcionando uma entubação mais efetiva, otimizando as condições cirúrgicas e proporcionando uma ventilação adequada.
– Espasmolíticos (Utilizados em condições dolorosas com o objetivo de reduzir a espasticidade muscular). Os relaxantes musculares espasmolíticos atuam diminuindo os reflexos de estiramento tônicos musculares e espasmos dos músculos flexores, favorecendo um melhor controle muscular por meio da modulação das sinapses excitatórias ou inibitórias. São também denominados como relaxantes musculares de “ação central”, sendo muito utilizados no tratamento de dor lombar crônica e em casos de fibromialgia dolorosa. Também é frequentemente utilizado no tratamento de: lesão espinal, paralisia cerebral, esclerose múltipla e acidente vascular encefálico.
Referências:
KATZUNG, Bertram G.; TREVOR, Anthony J. (Orgs.). Farmacologia básica e clínica. 12 ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2014. 1228 p.