Hipoglicemiantes são medicamentos utilizados no tratamento do diabetes mellitus, uma doença caracterizada pela elevação dos níveis de açúcar no sangue. Os hipoglicemiantes atuam reduzindo a glicemia, ou seja, a quantidade de açúcar no sangue.
Existem diferentes tipos de hipoglicemiantes, que agem em diferentes partes do metabolismo da glicose. Os hipoglicemiantes orais, como a metformina, as sulfonilureias e as glinidas, agem estimulando a produção de insulina pelo pâncreas, reduzindo a produção de glicose pelo fígado e aumentando a sensibilidade à insulina nos tecidos periféricos.
Já os hipoglicemiantes injetáveis, como a insulina, agem diretamente na redução da glicemia, substituindo ou complementando a ação da insulina endógena produzida pelo pâncreas.
O uso de hipoglicemiantes requer cuidados especiais, pois esses medicamentos podem causar hipoglicemia, uma condição caracterizada pela redução excessiva da glicemia no sangue. A hipoglicemia pode causar sintomas como sudorese, tremores, confusão, tontura e desmaio, e em casos mais graves pode levar a convulsões e coma.
Por isso, o uso de hipoglicemiantes deve ser orientado por um profissional de saúde, que irá avaliar a necessidade do tratamento e a dose adequada para cada caso. É importante seguir as orientações do médico quanto à frequência de monitoramento da glicemia e dosagem dos medicamentos, para evitar complicações.
Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis: Diabetes Mellitus Tipo 2. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_terapeuticas_atencao_integral_pessoas_doencas_cronicas_nao_transmissiveis_diabetes_mellitus_tipo2.pdf. Acesso em: 17 fev. 2023.
FERREIRA, L. G.; MENDES, G. D. Farmacologia Aplicada à Medicina. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
FUCS, S. D. et al. Hipoglicemiantes Orais. In: FUCS, S. D. Farmacologia para enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. p. 487-504.