Os beta-bloqueadores são medicamentos utilizados para tratar uma variedade de condições médicas, incluindo hipertensão arterial, angina pectoris, arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca e enxaqueca. Eles agem bloqueando os receptores beta-adrenérgicos, diminuindo a frequência cardíaca e a pressão arterial.
Existem dois tipos principais de beta-bloqueadores: seletivos e não seletivos. Os beta-bloqueadores seletivos têm afinidade maior pelos receptores beta-1, encontrados principalmente no coração, enquanto os beta-bloqueadores não seletivos têm afinidade por ambos os receptores beta-1 e beta-2, encontrados principalmente nos pulmões. Por essa razão, os beta-bloqueadores não seletivos são contraindicados em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e asma.
Os beta-bloqueadores podem causar efeitos colaterais, como fadiga, tontura, bradicardia, hipotensão, broncoespasmo e disfunção sexual. Eles também podem mascarar os sintomas de hipoglicemia em pacientes diabéticos.
O uso de beta-bloqueadores requer uma avaliação médica cuidadosa e a orientação de um profissional de saúde especializado. Eles podem interagir com outros medicamentos, como os inibidores da ECA, diuréticos e antidiabéticos, e seu uso pode ser limitado em pacientes com determinadas condições médicas, como doença cardíaca, asma e diabetes.
Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica em Adultos. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/maio/11/hipertensao-arterial-sistemica-protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas.pdf. Acesso em: 17 fev. 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Síndrome Coronariana Aguda. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/dezembro/23/pcdt-sindrome-coronariana-aguda-2021.pdf. Acesso em: 17 fev. 2023.
PIMENTEL, M. Beta-bloqueadores. In: PASCHOAL, G. N.; ASSIS, M. A. Farmacologia aplicada à enfermagem. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2019. p. 173-186.