Os antiespasmódicos são medicamentos utilizados para reduzir a dor e a intensidade das contrações musculares involuntárias em diferentes partes do corpo, como o trato gastrointestinal, urinário e genital.
Entre os antiespasmódicos mais comuns, estão o cloridrato de hioscina, o brometo de otilônio, a mebeverina, a metoclopramida e a n-butilescopolamina. Eles atuam relaxando os músculos lisos e reduzindo a atividade dos nervos que controlam a contração muscular.
Os antiespasmódicos são geralmente prescritos para pacientes que sofrem de síndrome do cólon irritável, espasmos musculares na bexiga, cálculos renais, cólicas menstruais e outras condições que causam dor abdominal e pélvica.
Os antiespasmódicos podem causar efeitos colaterais, como sonolência, tontura, boca seca, constipação ou diarreia. Além disso, eles podem interagir com outros medicamentos, e seu uso deve ser orientado por um profissional de saúde.
É importante seguir as orientações do médico quanto à dose e duração do tratamento com antiespasmódicos. A interrupção abrupta do medicamento pode levar a recorrência dos sintomas.
Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Síndrome do Intestino Irritável. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2019. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2020/dezembro/16/pcdt-sindrome-do-intestino-irritavel.pdf. Acesso em: 17 fev. 2023.
KOCHEM, D. D. et al. Eficácia e segurança dos antiespasmódicos no tratamento da síndrome do cólon irritável: uma revisão sistemática com metanálise. Jornal Brasileiro de Medicina, v. 116, n. 6, p. 859-867, 2019. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1053489. Acesso em: 17 fev. 2023.
LUZ, F. R.; PALMEN, M. G. Antiespasmódicos. In: FUCS, S. D. Farmacologia clínica para enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2020. p. 117-130.