Bradicardia

A bradicardia é uma condição caracterizada por uma frequência cardíaca mais lenta do que o normal, geralmente abaixo de 60 batimentos por minuto. Essa condição pode ocorrer em pessoas saudáveis, como atletas de alto rendimento, ou ser um sintoma de outras doenças cardíacas ou não cardíacas. Entre as causas comuns da bradicardia estão o hipotireoidismo, o uso de medicamentos, como betabloqueadores e digoxina, e o envelhecimento (FURTADO et al., 2021).

Os sintomas da bradicardia incluem tontura, vertigem, fadiga, falta de ar, dor no peito e desmaio. Em casos graves, a bradicardia pode levar a complicações, como insuficiência cardíaca, parada cardíaca e morte súbita (MARTINS et al., 2020).

O diagnóstico da bradicardia é feito com base na avaliação clínica do paciente e em exames como eletrocardiograma e monitoramento cardíaco contínuo. Em casos em que a bradicardia é causada por uma doença subjacente, o tratamento deve ser direcionado à condição primária. No entanto, em casos leves e assintomáticos, o tratamento da bradicardia pode não ser necessário (SANTOS et al., 2019).

O tratamento da bradicardia pode incluir a modificação ou descontinuação de medicamentos que estão causando a condição. Em alguns casos, pode ser necessário o implante de um marca-passo, que é um dispositivo que emite impulsos elétricos para regular a frequência cardíaca. Além disso, mudanças no estilo de vida, como a prática de exercícios físicos regulares e uma dieta saudável, podem ajudar a prevenir a bradicardia (MARTINS et al., 2020).

Em resumo, a bradicardia é uma condição comum de frequência cardíaca lenta que pode ser assintomática ou apresentar sintomas como tontura e fadiga. O diagnóstico e tratamento adequados são importantes para evitar possíveis complicações, e mudanças no estilo de vida podem ajudar a prevenir a bradicardia. É importante buscar orientação médica caso sejam identificados sintomas da condição.