Gliclazida

grupos farmacológicos:

fórmula molecular:

C15H21N3O3S

princípio ativo:

Gliclazida

Quais são os Nomes Comerciais da Gliclazida?

Diamicron, Azukon.

Qual é o Mecanismo de Ação da Gliclazida?

Gliclazida reduz os níveis sanguíneos de glicose por estimulação da secreção e liberação de insulina pelas células beta das ilhotas de Langerhans (no pâncreas). Também apresenta propriedades hemovasculares realizando a inibição parcial da adesão e agregação plaquetária, assim como diminuição dos marcadores de ativação plaquetária (betatromboglobulina, tromboxano B2) e agindo na atividade fibrinolítica do endotélio vascular com aumento da atividade do t-PA.

Para que Gliclazida é Indicada?

Gliclazida é indicada no tratamento de diabetes não insulinodependente, diabetes com complicações vasculares e diabetes no obeso e idoso.

Qual é a Posologia da Gliclazida?

Adultos:

Comprimidos comuns:

Dose inicial de 80-160 mg/dia; dose de manutenção de 80-320 mg/dia.

A partir de 160 mg, a dose deve ser dividida em 2 tomadas. Dose máxima: 320 mg/dia.

Idosos devem receber apenas 80 mg/dia.

Comprimidos de Liberação modificada:

Dose inicial de 30 mg, 1x/dia.

Ajustes em escalas de 30 mg a cada 2 semanas.

Dose de manutenção: 30-120 mg/dia. Dose máxima: 120 mg/dia.

Quais são os Efeitos Colaterais da Gliclazida?

Os efeitos colaterais mais comuns que podem surgir durante o tratamento com a gliclazida são náuseas, vômitos, cansaço excessivo, urticária na pele, dor de garganta, má digestão, prisão de ventre ou diarreia. Além disso, a gliclazida pode reduzir muito a quantidade de açúcar no sangue e causar hipoglicemia que pode ser percebida através dos sintomas como tremor, fraqueza, suor frio, pele pálida, visão embaçada, palpitação cardíaca, dor no peito, ansiedade, confusão mental, dificuldade para falar, sonolência.

Quais são os Cuidados de Enfermagem para Pacientes sob uso de Gliclazida?

▪ Não deve-se administrar a Gliclazida em lactantes, pacientes com insuficiência renal/hepática graves, com diabetes tipo 1 e hipersensibilidade a gliclazida.

▪ Orientar ao paciente que se alimente regularmente, fazendo a ingestão regular de carboidratos devido ao maior risco de hipoglicemia se as refeições forem feitas fora dos horários.

▪ Realizar uma boa avaliação do paciente para identificar seus hábitos diários para atuar na prevenção de possíveis episódios hipoglicêmicos durante o uso da medicação.

▪ É necessário que se explique para o paciente sobre a importância de seguir uma dieta alimentar e a prática de exercícios.

▪ Se atentar as interações medicamentosas

Referências

BRASIL, ANVISA. Bulário Eletrônico. 2016. Disponível em: https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/. Acesso em: 02 mai. 2022.

BARROS, Elvino. Medicamentos de A a Z: 2016-2018. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.

CAETANO, Norival. BPR – Guia de Remédios 2016/17. 13. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.

escrito por:

Gabriel Fellipe Félix Lima

Gabriel Fellipe Félix Lima

Graduando em Enfermagem pela PUC Goiás, Designer Gráfico, Programador e Apaixonado por Tecnologia!