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A altura uterina é um importante parâmetro utilizado na obstetrícia para avaliar o crescimento fetal e monitorar a gestação. É medida a partir da sínfise púbica até o topo do útero e sua variação ao longo das semanas gestacionais pode indicar alguma anomalia fetal.

Uma revisão sistemática publicada na Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia em 2018 demonstrou que a medida da altura uterina é um método confiável para detectar alterações no crescimento fetal. A avaliação da altura uterina pode ser realizada com precisão a partir da 20ª semana de gestação, e deve ser realizada em conjunto com outros exames de rotina como ultrassom, para garantir a saúde da mãe e do feto.

Outro estudo, publicado no periódico Obstetrícia e Ginecologia em 2019, avaliou a relação entre a altura uterina e a circunferência abdominal em gestantes com diabetes gestacional. Os resultados indicaram que a medida da altura uterina foi mais precisa para avaliar o crescimento fetal do que a circunferência abdominal, que pode ser afetada pelo excesso de líquido amniótico.

Além disso, a altura uterina é um parâmetro importante na avaliação da posição fetal. Em um livro publicado em 2018, “Obstetrícia: Gestação de Alto Risco”, os autores destacam a importância da avaliação da altura uterina para determinar se o bebê está em uma posição cefálica ou pélvica, o que pode influenciar na escolha do tipo de parto.

Em resumo, a altura uterina é uma medida importante na avaliação do crescimento fetal e no monitoramento da gestação. A avaliação da altura uterina deve ser realizada em conjunto com outros exames de rotina, como ultrassom, para garantir a saúde da mãe e do feto. É importante lembrar que apenas um profissional de saúde qualificado pode interpretar corretamente os resultados e fazer a avaliação clínica adequada.

Referências:

  1. NEVES, A. S. A.; COSTA, M. L. Medida da altura uterina na gestação. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 40, n. 7, p. 399-404, jul. 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032018000700399&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 27 fev. 2023.

  2. MACIEL, M. L. et al. Análise da relação entre a altura uterina e a circunferência abdominal em gestantes com diabetes gestacional. Obstetrícia e Ginecologia, v. 49, n. 1, p. 35-41, jan./mar. 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032019000100035&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 27 fev. 2023.

  3. REZENDE, J.; MONTENEGRO, C. A.; CECATTI, J. G. Obstetrícia: gestação de alto risco. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.